quarta-feira, 21 de abril de 2010

Sertão.


Com as cozas da roça, é muito raro não se acostumar.
Silêncio profundo, que se quebra com pássaros a cantar.
Flores bonitas e borboletas a voar.
A beleza dos rios, a pureza do ar.
Comidas, que são bem diferentes com as da Cidade.
Pessoas que não se sabe nem a idade.
Pois muitos trabalham de sol a sol, arando o chão.
É dura a lida dos moradores desse sertão.
Trabalham duro mais tem orgulho de sua plantação.
E a todos que chegam recebem com amor no coração.
Leite de vaca tirado na hora podemos tomar.
Montar a cavalo e sair por ai a galopar.
Vendo paisagens e pela manha o sol ilumina o chão.
Em lugar nenhum existe um céu, como do sertão.
O céu estrelado que trás alegria em meu coração.
E o luar tão lindo que brilha na noite e me faz pensar.
Que por esse céu vale a pena nesse lugar está.
Como Deus é perfeito em tudo que aqui fez.
De glorias a ele por tudo isso cada dia pelo menos uma vez.
O fogão a lenha que cozinhamos a refeição.
A agua que corre e cada criação desse sertão.
Agradeça a Deus de tudo seu coração.
No escuro da noite escuto grilos a cantar.
Vaga lumes voando ilumina o escuro no ar.
E pela manha o que me acorda é o galo cantando.
E com isso tudo eu já estou me acostumando.
E com essa tranquilidade muitos na terna estão sonhando.
Pois correm muito, noite e dia na agitação.
Barulhos, buzinas, caros que correm na contra mão.
Vivem com medo da violência.
E acórdão com barulhos de tiros e se deparam com corpos espalhados
no chão.]
Querem ter paz mas não querem sair da agitação.
Eu era assim mais achei um lugar nesse sertão.

Um comentário:

  1. Paulinha suas palavras sempre fazem bem a qualquer um. Nem precisa te conhecer, basta ler o q vc escreve. te adoro mto. Bjos

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